Como pagar menos impostos sendo PJ na área tech

A carga tributária pode parecer um grande desafio para quem quer prestar serviço e empreender no Brasil. No entanto, com as estratégias certas, você consegue pagar menos impostos e aproveitar as vantagens de ser PJ.

Vamos juntos descobrir como você pode economizar e gerenciar melhor suas finanças! 🚀💻

como economizar impostos sendo PJ

Conheça os regimes tributários

Ao abrir seu CNPJ na área de TI, a primeira decisão é escolher o regime tributário da sua empresa. O enquadramento correto ajudará a pagar menos impostos. Dessa forma, conheça as três principais opções:

Simples Nacional

O Simples Nacional é um regime tributário simplificado que unifica vários impostos em uma única guia de pagamento. Assim, ele é voltado para micro e pequenas empresas com faturamento de até R$4,8 milhões por ano. 

O valor do imposto do Simples Nacional, em geral, inicia em 6%, sendo que para os profissionais da área tech pode ser de 15,5%. Entretanto, é possível buscar deduções com o Fator R e a exportação de serviços.

Dessa forma, uma das principais vantagens do Simples Nacional é a simplificação do processo de pagamento de impostos. Assim, é possível reduzir a burocracia e os custos administrativos.

Lucro Presumido

O Lucro Presumido é um regime tributário intermediário, indicado para empresas com faturamento anual de até R$78 milhões. Porém, qualquer empresa pode optar pelo Lucro Presumido.

Nesse regime, a tributação é calculada com base em uma presunção de lucro determinada pela Receita Federal, o que pode resultar em uma carga tributária menor em comparação ao Lucro Real. 

Dessa forma, as alíquotas serão aplicadas de acordo com a atividade que a empresa exerce. Para os prestadores de serviço, a presunção é de 32% sobre o faturamento.

Lucro Real

O Lucro Real é o regime tributário mais complexo e é obrigatório para algumas empresas, como aquelas com faturamento acima de R$78 milhões por ano. Nesse regime, os impostos devidos são calculados com base no lucro líquido real da empresa, sendo eles o IRPJ e CSLL, o que pode resultar em uma carga tributária mais precisa e justa. 

Entretanto, o Lucro Real exige uma contabilidade mais detalhada e o pagamento de impostos sobre o lucro efetivo. Assim, se torna mais complexo e com maior custos administrativos.

Estratégias de remuneração: pró-labore vs. distribuição de lucros

Para profissionais de TI que atuam como PJ, entender as diferentes formas de remuneração é essencial para uma gestão financeira eficaz. Veja como funciona cada uma delas:

Pró-labore

O pró-labore é uma remuneração mensal paga aos sócios ou proprietários da empresa pelo trabalho realizado na gestão ou execução das atividades. Assim, ele é uma espécie de salário dos sócios e deve ser estabelecido em contrato social ou em assembleia de sócios. 

Dessa forma, o pró-labore é tributado como rendimento do trabalho, sujeito a INSS e Imposto de Renda na fonte, e deve ser declarado na Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física dos sócios.

Distribuição de lucros

A distribuição de lucros é a parcela do lucro da empresa distribuída aos sócios ou proprietários de acordo com a participação de cada um no capital social. Ela não é uma remuneração pelo trabalho realizado, mas sim uma participação nos resultados da empresa. 

Assim, a distribuição de lucros é isenta de INSS e não incide Imposto de Renda na fonte, desde que observados os limites estabelecidos pela legislação.

Ao decidir a forma de remuneração, é importante considerar diversos fatores, como a estrutura societária da empresa, a necessidade de retiradas regulares para os sócios, a margem de lucro do negócio e os impactos tributários de cada opção. 

Além disso, em muitos casos, a combinação de pró-labore e distribuição de lucros pode ser a estratégia mais vantajosa, proporcionando uma remuneração equilibrada e otimizando a carga tributária da empresa e dos sócios.

Afinal, como pagar menos impostos?

Para profissionais de TI que atuam como PJ, o planejamento tributário e a organização financeira são fundamentais para garantir uma gestão eficaz dos recursos e a maximização dos resultados. Veja como se organizar:

Escolha do regime tributário adequado

A escolha do regime tributário mais adequado, como Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real, pode impactar significativamente a carga tributária da empresa. Dessa forma, cada regime possui suas próprias regras e alíquotas de impostos, e é importante avaliar as características do negócio para tomar a decisão mais vantajosa.

Isenção de impostos na exportação de serviços

Exportar serviços pode ser uma excelente estratégia para os profissionais de TI reduzirem sua carga tributária e aumentarem a competitividade no mercado global. Assim, uma das principais vantagens fiscais é a isenção dos seguintes impostos:

  • PIS – Programa de Integração Social;
  • COFINS – Contribuição para Financiamento da Seguridade Social.

Importante mencionar que esses impostos possuem exceções que podem configurar: a) a isenção; b) não haver incidência ou; c) ter valores compensados, de acordo com o regime tributário escolhido.

Fator R do Simples Nacional

Se você optar pelo Simples Nacional, o Fator R será um componente essencial na apuração dos impostos, especialmente para empresas prestadoras de serviços. Ele determina a alíquota de imposto aplicável com base na relação entre a folha de pagamento e a receita bruta dos últimos 12 meses. Dessa forma, o Fator R ajuda a classificar a empresa em um dos anexos do Simples Nacional, o que irá impactar na carga tributária.

O cálculo do Fator R funciona da seguinte forma: você divide o valor da folha de pagamento (incluindo salários, encargos e pró-labore) pelo total da receita bruta dos últimos 12 meses. Se o resultado for igual ou superior a 28%, a empresa é enquadrada no Anexo III do Simples Nacional, que possui alíquotas mais baixas, variando de 6% a 33%. Se o resultado for inferior a 28%, a empresa é enquadrada no Anexo V, com alíquotas que variam de 15,5% a 30,5%.

Assim, para empresas de tecnologia, devs, programadores e outros profissionais de TI, o Fator R pode representar uma economia significativa e se beneficiar de alíquotas menores, resultando na redução dos impostos a pagar.

Controle de despesas e receitas

Manter um controle detalhado das despesas e receitas da empresa é essencial para um planejamento tributário eficaz. Por isso, registre todas as transações financeiras do seu negócio, isso inclui as entradas e saídas de recursos, bem como as operações de compra e venda realizadas.

Além disso, é importante estar atento à situação financeira do seu negócio, acompanhar o fluxo de caixa, analisar os indicadores de desempenho e identificar oportunidades de otimizar os gastos.

Emissão correta de notas fiscais

Emitir notas fiscais corretamente é essencial para manter a conformidade fiscal e evitar problemas com o Fisco. Como profissional de TI, seja você desenvolvedor, designer ou programador, cada serviço prestado deve ser documentado com uma nota fiscal correspondente. 

Atualmente, a emissão de notas é simples, feita diretamente em sistemas do Governo ou Municipais. Apenas se certifique de que todas as informações necessárias estão presentes na nota, como descrição detalhada do serviço, valores corretos e os impostos incidentes.

Além disso, não busque pagar menos imposto com a sonegação. A tentação de omitir seus rendimentos pode ser grande, porém as consequências podem trazer problemas sérios para você.

Por isso, manter uma prática transparente nas declarações fiscais evita complicações e demonstra profissionalismo e integridade. Ao cumprir corretamente suas obrigações fiscais, você constrói uma reputação sólida e confiável no mercado, o que pode atrair mais clientes e oportunidades de negócios no longo prazo.

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Contar com o apoio de uma consultoria especializada em contabilidade e planejamento tributário pode ser uma estratégia valiosa para profissionais de TI que desejam pagar menos impostos.

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